" ... Havia um cego sentado em uma calçada em Paris, com um boné aos seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco:
-Por favor, ajude-me, sou cego!
Um publicitário da área de criação que passava em frente à ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou a madeira, pegou o giz e escreveu outro anúncio... Voltou à colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde o publicitário voltou à passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de moedas e notas.
O cego, então, reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou se havia sido ele que reescrevera o cartaz, sobretudo, querendo saber o que ele havia escrito. O publicitário respondeu:
-Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas com outras palavras!!!
E sorrindo continuou seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia:
-Hoje é primavera em Paris e eu ... não posso ve-lá! "
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Lívia Franzoni