terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vamos tirar o planeta do sufoco???

Olá pessoal, tudo bem???


Hoje quero falar com vocês de um assunto muito interessante... Está sendo implantado aqui na minha cidade, Jundiaí, que se localiza no interior de SP, um Projeto de conscientização do uso das sacolas plásticas! Uma iniciativa de um grupo com cerca de 100 supermercados, que buscam conscientizar a população à respeito do uso indevido das sacolas plásticas. Serão confeccionados materiais para divulgação da campanha com o slogan: "Vamos tirar o Planeta do sufoco?", todos os supermercados que aderiram ao Projeto irão utilizar o mesmo logotipo e também as mesmas peças publicitárias, tornando-se padronizado. As sacolinhas convencionais, que hoje demoram cerca de 400 anos para se decompor, serão substituídas por sacolas feitas com material compostável (amido de milho), as quais demoram apenas 180 dias para se decomporem, e quando isso acontece viram adubo.
Diferentemente do que muita gente imagina, a maior parte das sacolas  plásticas usadas hoje em dia não servem apenas para amazenar lixo, a grande maioria vai parar em rios, lagos, oceanos e nas ruas. Uma boa opção foi estipular um valor para essas novas sacolas ecologicamente corretas, os supermercados irão revende-lás à preço de custo por apenas R$ 0,19, com a finalidade de conscientizar ainda mais a popolação.
No final de 2008, o prefeito de Jundiaí sancionou a Lei Municipal 7210/08, que exige o uso de sacolas feitas de materiais oxi-biodegradáveis, biodegradáveis ou sacolas de pano, a multa por infrigir a lei pode chegar a R$ 45 milAlém de Jundiaí, as cidades de Sorocaba, Piracicaba e Guarulhos e os estados do Espírito Santo, Goiás e Maranhão aprovaram leis que exigem o uso de sacolas biodegradáveis ou retornáveis.


Ecobags - Uma ajuda simples e moderna!





A necessidade de ajudar o meio ambiente leva as pessoas a pensarem em soluções praticas que agradem a população. Esse foi o caso da criação das ecobags ou sacolas ecológicas que surgiram no conceito de sustentabilidade para substituir as sacolas de plástico, tanto de  mercados quanto do comércio em geral.
Elas são feitas de materiais duráreis, como os tecidos, trazem um ar de modernidade e mostram o estilo para cada usuário.
No Brasil, as grandes redes de supermercados aderiram essa idéia e repassaram as pequenas redes.
Ainda existe uma resistência nas pequenas cidades, onde a facilidade do uso de sacolas plásticas não sobrepõe o mal que as mesmas  causam ao meio ambiente.
Segundo dados, no mundo todo são consumidos cerca de 1 milhão de sacolas plásticas por minuto, resultando em mais de 500 bilhões por ano! Só no Brasil essa quantidade chega a 12 bilhões por ano. Além do lixo acumulado nos aterros sanitários, as sacolas são feitas de um material que emite gases poluentes.
Os números revelam que cada família brasileira descarta em média 40kg de plástico por ano.
Alguns países tomaram atitudes mais radicais para reduzir o consumo de sacos plásticos. Uns proíbem totalmente a utilização, como em São Francisco – EUA, outros cobram pelo seu uso, como na Alemanha e Dinamarca. Em Zanzibar – África, onde o turismo é a principal atividade econômica, se alguém usar um saco plástico vai preso, com pena de seis meses de cadeia ou U$ 2.000 de  multa.

Nas grandes cidades, já surgem novas formas de ajudar o meio ambiente. Atualmente estão sendo inaugurados supermercados com uma idéia totalmente ecológica, desde a sua construção até o seu atendimento. Um exemplo disso, são os depósitos parembalagens de produtos como caixas

de pasta de dente, cereais, entre outros. Na construção mudanças importantes resultam em consumo 25% menos de energia e 40% menos de água, como o uso de lâmpadas funcionais e econômicas e o maior aproveitamento possível da luz natural, como também a reutilização de água da chuva e a implementação de descarga a vácuo nos banheiros.
A tendência é que essa mudança do uso de sacolas plásticas para ecobags, seja apoiada por mais e mais pessoas. Fonte: Eco em Revista

 
O que você pode fazer para contribuir???

Por Lucila Fernandes Lima




Muito se discute sobre qual é o papel da sociedade civil e das empresas no século XXI frente às transformações geradas pelas atividades humanas desde a primeira Revolução Industrial até o presente momento, e as possíveis alternativas viáveis para sustar a degeneração do tecido ecológico essencial a todas as manifestações de vida em nosso planeta.
No cerne da questão estão as novas pautas de conduta necessárias para se evitar ou mesmo minimizar os impactos sócio-ambientais negativos decorrentes da atividade produtiva na sociedade de risco: os novos procedimentos de controle e garantia de qualidade exigidos pelos stakeholders, os modos de agir da sociedade contemporânea e a necessidade de maior sinergia entre os tomadores de decisões e a sociedade à busca da preservação do equilíbrio ecológico. Embora a diversidade entre as nações ocidentais e não ocidentais em razão das percepções sociais diferenciadas da realidade objetiva, que têm como base as diversidades culturais e peculiaridades regionais, vivemos o estágio da “simultaneidade das transformações” causado pela propagação das informações globalizadas sobre o atual “status quo” dos recursos naturais e dos impactos, em rede, causados pela mudança do clima e pela forma de produção e atuação das empresas em todos os setores da vida humana. A interconectividade entre as empresas/indústrias e a sociedade permite a elaboração de uma nova cartografia de sustentabilidade planetária, que serve como moldura para a criação de valores de produção, de consumo e de relações sociais através de estratégias corporativas que levam em consideração a cadeia de suprimentos, o ciclo completo de produção e de serviços, o desempenho econômico com valor social agregado, a resiliência e reaproveitamento dos recursos naturais como estratégia negocial de longo prazo.
Para as gerações nascidas até a metade do século passado os recursos planetários eram vistos como infinitos, inesgotáveis. A natureza era a eterna supridora das necessidades humanas, fonte de alimentação, de lazer e de insumo às atividades indústrias.
As gerações posteriores perceberam, principalmente após a década de 70, que as possibilidades do Planeta são finitas e que a vida humana e os ecossistemas se desenvolvem dentro de um sistema inter-relacionado, interdependente, em contínua sinergia. Com o agravamento do aquecimento global e a abertura de uma nova rodada de negociações em Bali, em dezembro próximo, para medidas mais concretas com relação às futuras obrigações dos Estados, com base nas conclusões do último relatório do IPCC, a questão climática passa a ser o guarda-chuva pelo qual medidas de sustentabilidade e adaptabilidade emergem para a sociedade global. Nos países mais avançados as grandes corporações já iniciaram medidas de sustentabilidade e de responsabilidade corporativa à transição do capitalismo predatório para o capitalismo sustentável como forma de garantir alguns pilares essenciais à continuidade de seus negócios no tempo, criar vantagens competitivas, inserir o avanço do conhecimento e da inovação tecnológica nos processos industriais, evitar a exaustão dos recursos fundamentais à vida e para estruturar de forma racional a internalização das externalidades no cenário corporativo, com a inclusão de pequenos e médios produtores trabalhando em parcerias. Na atual fase de transição paradigmática os stakeholders começam a exigir medidas transparentes e efetivas que incorporem modelos de gestão e processos que possam equacionar as relações sócio-ambientais na busca de um equilíbrio mais efetivo e forçam as empresas a repensar os seus custos e benefícios. No Brasil, os CEOs das corporações transnacionais e nacionais começam a mudar o rumo de suas ações corporativas.
Nas empresas como Sadia, Klabin, Coca-Cola2, Phillips, Penha Papéis e Embalagens3, Basf, Faber-Castell, Suzano, Natura, entre outras, a sustentabilidade já é core business, uma nova forma de atuar na qual a responsabilidade sócio-ambiental é mote contínuo para a gestão corporativa além da conformidade legal e marco de referência à qualidade e à atividade econômica.
Reciclagem de subprodutos e de embalagens, reuso da água, eficiência energética, uso de fontes de energia renováveis, boas práticas ao longo da cadeia de suprimentos, minimização de perdas na utilização de matériasprima em conjunto com a análise do ciclo de vida do produto até o pósconsumo, gerenciamento das relações com as comunidades de entorno, com o mercado e demais stakeholders, melhoria da cultura organizacional e capacitação técnica e institucional mais eficiente passam a ser as linhas mestras para o novo modelo de desenvolvimento corporativo do século XXI e quiçá as sementes para a revivificação do tecido ecológico e o início de ações sustentáveis globalizadas. As ações práticas da tão falada “utopia do possível” começam a fazer parte da realidade concreta! 1Advogada Ambiental, com pós-graduação em Direito Internacional Público, área de concentração em Direito Internacional do Meio Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, consultora jurídica ambiental com mais de vinte anos de experiência em consultoria para empresas nacionais e multinacionais.


Visitem e façam parte dessa campanha também:  Pano vivo
 
Bom pessoal, espero que todos tenham compreendido a importância de todo esse projeto! Vamos lá, todos juntos podemos fazer a diferença, vamos mudar nossos hábitos assim nas pequenas coisas e juntos construir um futuro melhor, afinal... Se não puder mudar o mundo faça pelo menos a sua parte!!!

5 comentários:

  1. Parabéns pelo teu blog...gostei muito do que li..tbm gosto de reggae e me preocupo com o meio ambiente, tentando através de novos hábitos, mudar um pouco esse panorama de devastação. Faço sacolas ecológicas de um tecido reciclado de garrafas plásticas. Entra lá no meu orkut e dá uma olhada...
    http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=4860586960430775746

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  2. Eu já venho fazendo a minha parte para um planeta melhor.

    Uma bela campanha que deveria se estender ao Mundo inteiro.

    Gde postagem amiga.

    beijooo.

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  3. Adorei o post, eu uso essas eco bags e elas fazem o maior sucesso! Saudades de vc lá no blog... Beijos! Bru^^a

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  4. Fui a uma palesra no CDL aqui em jundiaí onde o Márcio Miller dizia q ñ vai resolver o preblema do planeta mais vai diminuir bastante a poluicão que nos atinge o uso incorreto das sacolinhas,concordo perfeitamente com esse projeto e apoio esse trabalho maravilhoso. Aline Carvalho silva

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  5. Precisamos diminuir a utilização destas sacolas plásticas drasticamente! Eu abri mão delas faz tempo. Encontrei ecobags muito lindas no site www.hacovirtual.com.br
    Parabéns pelo post e pelo blog!

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Lívia Franzoni